quinta-feira, 22 de julho de 2010

Almoço de comemoração

Chegada!

Jantar de massas antes da maratona

Buscando o kit da maratona

Nem tudo são flores

Aviso aos que querem se aventurar pelo mundo das maratonas: o pós-corrida não é nada fácil. No dia seguinte, as dores no corpo são muito fortes, é difícil descer degraus e, no meu caso, meu pé esquerdo ficou inchado e super dolorido. Até aí, tudo dentro do esperado. O problema mesmo é a baixa no sistema imunológico. A resistência cai e ficamos muito suscetíveis às infecções. No meu caso, o rotavírus me pegou de jeito. Desde ontem estou de cama, passando muito mal, fraca, sem conseguir me alimentar. Com essa eu não contava. Dureza...  

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sou uma MARATONISTA

E deu tudo certo! O domingo tinha condições perfeitas para se correr uma maratona. Apesar da chuva da véspera, que nos deixou tensos, com medo do frio e do tênis encharcado, o dia da prova amanheceu nublado, sem chuva e com um vento fresco. O que mais um corredor poderia desejar para percorrer os 42,195 km? Os primeiros 10 km foram praticamente um aquecimento e passaram rápido. A partir do km 15 comecei a criar argumentos para me motivar. Então, pensava "já deixei todas as minhas provas de 10 km pra trás", depois, "deixei todas as São Silvestre", "as meias-maratonas" e por aí em diante. A tão falada barreira dos 30 km realmente existe. O cansaço bate muito forte e é impossível não cair em rendimento. Mas eu tive uma arma secreta para superar este obstáculo: Leo, meu marido, me encontrou no km 31 para seguirmos juntos até o fim. Estava tão cansada que não conseguia falar, mas pedi para que ele me contasse casos, para desviar minha atenção das dificuldades da prova. Ele me incentivava, dizia para eu não desistir e isso foi fundamental. É que como ficamos mais lentos no fim da prova, os quilômetros demoram mais para passar - lógico! Só que durante a corrida essa é uma sensação horrível. Parece que aquilo nunca vai ter fim... Mas tem! Quando vi a placa de 41 km já comecei a sentir a alegria da vitória. Quando passei os 42 e vi a chegada menos de 200m a minha frente tive vontade de acelerar. Tirei forças de não sei onde e acelerei. Estava concentradíssima, ouvia os gritos da torcida que assistia à chegada, olhei para o lado e vi minha família e amigos, mas acho que não tive forças nem para um sorriso. Cruzei a linha em 4h02min33seg. Que emoção! Queria chorar, mas não tinha forças. O corpo inteiro doía muito, do pescoço à pontinha do pé. Mas valeu a pena. A sensação de vencer um desafio desses é indescritível. Principalmente quando se tem na torcida pessoas tão amadas, queridas, amigas. Foi um dia inesquecível.